Morreu hoje em Moscovo Boris Nikolaievitch Ieltsin, o conhecido bêbado que chegou a presidente da Rússia e acabou com a União Soviética só para provar ao mundo quão terríveis e destruidores podem ser os efeitos do álccol.
Um homem mede-se também pelos amigos e admiradores que conquista, pelo que não deixa de ser significativo que entre os primeiros a carpir a sua morte se encontrem, por exemplo, Tony Blair, Margaret Thatcher, George W. Bush, Durão Barroso ou Aníbal Cavaco Silva. Para Blair, Ieltsin era "um homem notável"; a ex-dama de ferro vê nele "um patriota e um libertador"; Bush classifica-o como "importante figura histórica"; Barroso saúda-o como um "defensor da liberdade"; e Cavaco enaltece-lhe a "determinação" e classifica-o como "uma referência incontornável da luta pela democracia".
Ieltsin morreu de ataque cardíaco, ao que dizem os jornais. Só não dizem se estava sóbrio na hora do derradeiro bafo, mas é pouco provável. Nazdrovia, então!
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