16 janeiro 2008
Questão de números
Um relatório da Organização Mundial de Saúde divulgado esta semana dá conta de que, entre o início da invasão norte-americana, em Março de 2003, e Junho de 2007, morreram no Iraque 151 mil civis em resultado de acções de guerra, uma média de quase 100 mortos por dia. A notícia publicada na última edição do semanário gratuito Sexta destaca o facto de que a estimativa, resultante da projecção dos resultados de um inquérito a quase 10 mil residências iraquianas realizado pela OMS, «desmente os números apresentados por um estudo da Universidade John Hopkins (EUA), que calculava a morte de 600 mil civis em igual período». Como se imagina, fico muito mais aliviado.
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1 comentário:
Então não é tão "confortável" haver alguém que rectifique esses números e diga "a verdade"?
Se morreram só 151 mil já não há problema nenhum, não temos de nos preocupar; ainda podem chacinar mais 449 mil c'os diabos...
Essa gente, esses vendidos, esses lacaios malditos não se enchergam mesmo.
Chacina é chacina! E aquela é chacina de inocentes, sem motivos, gratuíta, infame e criminosa.
Os números dão ideia da extensão, da gravidade do problema, mas não alteram a natureza do crime.
E eu a pensar que seriam muito mais de 600 mil; que aquele número ainda é "simpático". Que maldade a minha!
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