Um relatório da Organização Mundial de Saúde divulgado esta semana dá conta de que, entre o início da invasão norte-americana, em Março de 2003, e Junho de 2007, morreram no Iraque 151 mil civis em resultado de acções de guerra, uma média de quase 100 mortos por dia. A notícia publicada na última edição do semanário gratuito Sexta destaca o facto de que a estimativa, resultante da projecção dos resultados de um inquérito a quase 10 mil residências iraquianas realizado pela OMS, «desmente os números apresentados por um estudo da Universidade John Hopkins (EUA), que calculava a morte de 600 mil civis em igual período». Como se imagina, fico muito mais aliviado.
16 janeiro 2008
Questão de números
Um relatório da Organização Mundial de Saúde divulgado esta semana dá conta de que, entre o início da invasão norte-americana, em Março de 2003, e Junho de 2007, morreram no Iraque 151 mil civis em resultado de acções de guerra, uma média de quase 100 mortos por dia. A notícia publicada na última edição do semanário gratuito Sexta destaca o facto de que a estimativa, resultante da projecção dos resultados de um inquérito a quase 10 mil residências iraquianas realizado pela OMS, «desmente os números apresentados por um estudo da Universidade John Hopkins (EUA), que calculava a morte de 600 mil civis em igual período». Como se imagina, fico muito mais aliviado.
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1 comentário:
Então não é tão "confortável" haver alguém que rectifique esses números e diga "a verdade"?
Se morreram só 151 mil já não há problema nenhum, não temos de nos preocupar; ainda podem chacinar mais 449 mil c'os diabos...
Essa gente, esses vendidos, esses lacaios malditos não se enchergam mesmo.
Chacina é chacina! E aquela é chacina de inocentes, sem motivos, gratuíta, infame e criminosa.
Os números dão ideia da extensão, da gravidade do problema, mas não alteram a natureza do crime.
E eu a pensar que seriam muito mais de 600 mil; que aquele número ainda é "simpático". Que maldade a minha!
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