As prisões secretas da CIA e o uso de tortura pelas forças de segurança dos Estados Unidos foram formalmente reconhecidas por George Bush. O alegado presidente norte-americano preferiu substituir a expressão tortura por um curioso eufesmismo: métodos alternativos de interrogatório, que Bush não pode descrever especificamente porque se o fizesse, ajudaria os terroristas a aprender como resistir-lhes. Compreendi-te.
A cadeia de televisão norte-americana ABC exibiu recentemente uma reportagem onde vários ex-agentes da CIA revelaram que, nas prisões secretas, eram autorizadas seis técnicas progressivas de pressão sobre o interrogado, que se encontrava sempre algemado. Começava por uma indução da atenção, "envolvendo sacudir com força o preso"; seguia-se a bofetada de atenção, dada com a mão aberta na cara do detido; depois a palmada na barriga, causando dor temporária, mas não lesões internas; a quarta fase incluía a prolongada permanência de pé, sem possibilidade de dormir, pelo menos durante 40 horas, e que os agentes consideravam a técnica mais eficiente; no patamar acima, estava o "quarto frio", uma cela mantida a temperaturas em torno de dez graus centígrados, onde o preso, nu, era continuamente molhado; na sexta instância, vinha o "tapume de água". Esta técnica alternativa, que está proibida pelo próprio Pentágono, consiste em cobrir a cara do preso com celofane, após o que lhe é despejada água por cima, o que provoca uma vontade de vomitar incontrolável. Não se trata, obviamente, de tortura, são apenas uns safanões dados a t
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